REVOLTA POPULAR EM MOÇAMBIQUE - PEDIDO DE ORAÇÃO - MISSÃO ÁFRICA PIEIA
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REVOLTA POPULAR EM MOÇAMBIQUE - PEDIDO DE ORAÇÃO

QUERIDOS COMPANHERIOS DE MISSÕES.

É COM MUITA TRISTEZA EM NOSSOS CORRAÇOES QUE COMPARTILHAMOS COM OS IRMÃOS ESTE TRISTE EPISODIO QUE ESTA ACONTECENDO EM MOÇAMBIQUE.

VIEMOS A TODOS VOCES ATRAVES DESTA POSTAGEM PEDIR QUE NAO CESSEM AS VOSSAS ORAÇÕES POR ESTE PAIS.

ESTOU NO BRASIL DESDE O INICIO DE AGOSTO, A MINHA ESPOSA E FILHOS ESTAO EM MOÇAMBIQUE E O NOSSO CORAÇÃO ESTA MUITO APERTADO.

OREM PARA QUE DEUS TRAGA A PAZ A ESTA NAÇÃO, PROTEJA NOSSOS IRMAOS AFRICANOS, NOSSA FAMILIA QUE NOS AGUARDA NO CAMPO E A NOSSA MISSÃO.

EM CRISTO, CONFIANTE NO SENHOR E EM VOSSAS ORAÇÕES.
VOSSO MISSIONARIO

PR ITAMAR FERNANDES



Revolta popular, por causa do elevado custo de vida. Energia, água, alimentação. Tudo muito caro. A população a reclamar e os sindicatos a serem duramente criticados.


Carlos Serra, um conhecido sociólogo, na praça, diz que os sindicatos estão completamente ausentes, que não se sente a sua acção.

E na opinião de Serra, as autoridades governamentais deveriam agir, mas sem nunca recorrer à força.

As manifestações contra o aumento do custo de vida em Maputo e Matola aconteceram nesta quarta-feira. Se prosseguem ou não, nesta quinta-feira, não se sabe.

O apelo das autoridades é no sentido de que a calma prevaleça e sobretudo que não se envolvam e se poupem as crianças.

Crianças que não estudaram. As escolas estiveram encerradas, na capital moçambicana.

FONTE: http://www.voanews.com/portuguese/news/09_01_10_Moz_Vox_Populi-101990158.html
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Reunido de emergência na manhã desta quinta, o Conselho de Ministros de Moçambique manteve a decisão de aumento dos preços dos bens essenciais, como o pão, a água e a electricidade, e apelou à calma da população, que deve “trabalhar arduamente” para reduzir o custo de vida no país. O porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, disse que a solução para os problemas dos moçambicanos passa pelo trabalho. “Estamos num barco em que não há passageiros e comandantes”.


Os dados oficiais apontam que sete pessoas morreram e 288 ficaram feridas nos confrontos entre populares e polícia em Maputo. Mas dados levantados pelo correspondente em Maputo da RTP apontam para a existência já de 14 mortos.

Segundo o governo, os prejuízos decorrentes das manifestações estão estimados em 122 milhões de meticais (2,5 milhões de euros).

O governo mandou os militares para as ruas, para “ajudar o trabalho da polícia”, neste segundo dia de greves, protestos e barricadas nas ruas que paralisaram a capital de Moçambique. Com quase todos os estabelecimentos encerrados, há dificuldades em encontrar combustível e poucas são as padarias abertas, o que provocou longas filas nas que abriram.

A agência Lusa voltou a constatar a existência de confrontos entre a polícia e os populares na zona do Zimpeto, na zona de saída de Maputo, em direcção ao norte do país, e também na Avenida do Trabalho, no bairro da Chamanculo. Na zona de Xiquelene, grupos de jovens atiraram pedras à polícia e destruíram cartazes de Armando Guebuza, Presidente da República.

Ouvido pela Lusa, o jornalista Fernando Lima explicou que os populares que protestam “não é ao metical que reagem. É ao governo. Pensam que nos estão a ir ao bolso naquilo que é o nosso último recurso”, disse. Na sua opinião, a decisão do governo de manter os aumentos não corresponde à expectativa das pessoas, e por isso os protestos vão manter-se.

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Polícia moçambicana mata dez manifestantes


Entre os mortos estarão duas crianças que participavam dos protestos contra os aumentos de preços dos produtos essenciais. Foram efectuadas pelo menos 142 prisões.

Artigo
2 Setembro, 2010 - 02:28


Um carro arde e populares protestam no bairro de Benfica, subúrbio de Maputo. Foto de ANTONIO SILVA / LUSA O balanço do primeiro dia dos protestos populares contra os violentos aumentos de preços dos produtos essenciais em Moçambique aponta para a morte de dez pessoas – entre elas duas crianças – e ferimentos em mais de 50. A polícia usou balas reais para dispersar os populares e há um registo vídeo de um homem a disparar uma carabina da janela de uma sede da Frelimo, contra a população na rua. Pelo menos 142 pessoas foram presas. Os protestos concentraram-se em Maputo, mas, segundo fontes ouvidas pela TSF, chegaram também à cidade da Beira.

A revolta popular foi provocada pelos violentos aumentos de preços: o pão subiu de 7 para 10 meticais, sendo que um salário baixo, em Moçambique, não ultrapassa os 2.500 meticais por mês. O aumento dos combustíveis foi o terceiro consecutivo – o litro de gasolina está quase a um dólar. Houve também aumentos das tarifas da água potável e da electricidade.

Os protestos nasceram de convocações por mensagens de SMS, a chamar para o dia 1 uma greve de protesto pelos aumentos. Barricadas foram montadas em Maputo, as estradas de acesso à capital foram bloqueadas e o sistema de transportes parado. A maioria das lojas permaneceu fechada, e houve assaltos de manifestantes a armazéns.

O presidente Armando Guebuza foi à televisão dizer que os “compatriotas que são usados nesta agitação estão exactamente a contribuir para trazer luto e dor no seio da família moçambicana”. Guebuza lamentou que “em vez de uma manifestação pacífica e ordeira assistimos a manifestações que se saldaram em óbitos e em feridos graves e que também resvalaram para cenas de vandalismo”. O chefe de Estado responsabilizou pela situação “factores externos que incluem a crise financeira, de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis” no mercado internacional.

A Renamo, de oposição, condenou a utilização de balas reais contra os manifestantes e exigiu a demissão do ministro do Interior pelo Presidente da República. “Na Constituição da República não está prevista a pena de morte, se um cidadão cometeu alguma infracção o normal é ser julgado e condenado, mas não à pena de morte”, disse à Lusa Fernando Mazanga, porta-voz do partido.


VIDEOS DA MANIFESTAÇÃO



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Um comentário:

  1. Pr Itamar que o Senhor Jesus possa apontar soluçoes e suprir todas as vossas necessidades.Deus os ajude.Amem.

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