O vice-director-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Lipton, afirma que a economia moçambicana terá um crescimento notável, na ordem dos 7%, apesar do “efeito devastador das cheias”.
David Lipton, citado pelo jornal económico Oje, considera que a economia moçambicana estará à altura de “evitar o pior” provocado pelas calamidades naturais. Lipton falava numa palestra, na Universidade Politécnica, no âmbito da visita que realiza ao país.
“O desempenho de 7% que Moçambique vai alcançar até ao fim do ano é de todo notável, porque acontece num contexto em que o país foi assolado por cheias severas. O impacto humano foi devastador, mas a economia conseguiu evitar o pior”, assinalou o norte-americano David Lipton.
Segundo o primeiro vice-director executivo do FMI, depois de ter atingido 7,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e os 7% previstos para este ano, Moçambique mantém o estatuto de uma das economias que mais crescem no mundo.
“O vosso país é inegavelmente um dos países africanos que melhor prestação tem obtido no plano económico e um dos que mais rapidamente crescem. O país conseguiu precaver-se da contracção da procura dos países da zona Euro, diversificando o seu comércio com as economias emergentes”, disse.
Apesar dos avanços que Moçambique tem obtido, o responsável do FMI observou que o país continua um dos mais pobres do mundo, com a vasta maioria da sua população a viver numa situação de miséria.
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