Quero
escrever-me de homens.
Quero
calçar-me de terra.
Quero ser
a estrada marinha
que prossegue depois do último caminho.
E quando ficar sem mim,
não tereri escrito,
senão por vós,
irmãos de um sonho,
por vós,
que não sereis derrotados.
não tereri escrito,
senão por vós,
irmãos de um sonho,
por vós,
que não sereis derrotados.
Deixo,
a paciência dos rios,
a idade dos livros.
a paciência dos rios,
a idade dos livros.
Mas não lego,
mapa nem bússola,
por que andei sempre,
sobre meus pés,
e doeu-me,
às vezes,
viver.
mapa nem bússola,
por que andei sempre,
sobre meus pés,
e doeu-me,
às vezes,
viver.
Hei-de inventar
um verso que vos faça justiça.
um verso que vos faça justiça.
Por hora,
basta-me o arco-íris.
basta-me o arco-íris.
Em que vos sonho,
basta-te saber que morreis demasiado,
por viverdes de menos,
mas que permaneceis sem preço.
basta-te saber que morreis demasiado,
por viverdes de menos,
mas que permaneceis sem preço.
Companheiros.
0 comentários:
O que achou desta postagem?
Compartilhe conosco...